sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Um pouco do novo GOLD .... Goldfrapp :)


Goldfrapp - A&E
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Goldfrapp - Hapiness
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[Do seu novo álbum]
:)
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Bom fim-de-semana

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Happy Birthday...




... to me!


:)
Clap! Clap! Clap!

domingo, fevereiro 17, 2008

Música



Chove. Lá fora chove a potes e um cão ladra. Ouço música. Um som desce até mim, um som que há muito não ouvia. Tenho um livro nas mãos, folheio cada página mas não leio nada. Não me apetece ler nada. Tenho frio. Mesmo com o aquecedor ao meu lado, tenho frio. Tenho frio dentro e fora de mim. Deito-me no sofá, coloco o cobertor sobre mim e tento fechar os olhos. Acordo, afasto o coberto e olho para a televisão ainda ligada. É um filme qualquer. Com umas personagens quaisquer. Num canal qualquer. O gira-discos ainda continua a rodar. Ah! É aquela música que tanto me enche. Que me faz vibrar. Que me faz sorrir. Que me faz chorar. Deve estar na segunda volta. Ou descansei pouco. Ou nada. Continua frio. Vou até à rua. O céu está mais que negro. O vento chama por nós. Assobia. Vejo em meu redor gotas presas nas paredes. No muro. No corrimão. Nas flores. Nas palmeiras. No homem que insiste sibilar. No cão que não pára de ladrar. Lá fora anda tudo triste. As pessoas. As formigas. Os pássaros. O dia. E a noite que aí virá mais cedo que noutros dias. Está frio. Volto a entrar. Procuro o calor. Mesmo que agasalhada. Mas não totalmente. Sento-me na cadeira. Seguro na caneca. O chá arrefeceu. Bebo-o na mesma. Deixo o disco acabar. Neste dia veio mesmo a calhar. Levanto-me. Danço ao som desta música que me traz recordações. De alguém. De mais que um alguém. De dias bem passados. E noites. Fecho os olhos e sonho. Sorrio. Descuido-me com uma gargalhada. Acabou a música. Calço as minhas sapatilhas. São pretas e rosa. Brancas e cremes. Lanço mão ao casaco mais quente que encontro. Dou voltas ao cachecol. Pego na bolsa e nas chaves do carro. Digo até logo. Chove. Sorri. Ri. Meto-me no carro. Sigo caminho ao som de outras músicas. Vou ter contigo.

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made by me
.)

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Porque ....


...
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KT Tunstall - Saving my face
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See the look on my face,
From staying too long in one place
And every time I try to leave
I find I keep on stalling
Feel like a big old stone
Standing by a strength of my own
But every time the morning breaks
I know I'm closer to falling
*
I'm all out of love
I'm all out of faith
I would give everything just for a taste
But every things here all out of place
Losing my memory
Saving my face
*
Saving my face
Saving my face
I'm saving my face
*
I'm listening to what you say
Even though I look the other way
but you could never understand
the feeling of what I'm needing
*
I'm all out of love
all out of faith
I would give everything just for a taste
but everythings here all out of place
Losing my memory and saving my face
saving my face
saving my face
*
Leave it all to meI will do the right thing
Maybe I'll be everything I need
Leave it all to me
I will do the right thing
Maybe I'll be everything I need
Give it all to meI will do the right thing
Do the right thing
*
I'm all out of love
All out of faith
I would give everything just for a taste
but everythings here all out of place
losing my memory I'm losing the best of me
I'm all out of luck
All out of faith
I would give everything just for a taste
but everythings here all out of place
Losing my memory and saving my face
Saving my face
Saving my face
Saving my face
Saving my face
Saving my face
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...poderia ter sido eu a escrever esta música
de tão perfeita que ela é para mim,
neste momento...
....ela diz o que eu sinto!

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Maneiras de ser feliz [?!]

produção de natalie
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Às vezes deito-me num recanto
para mim acolhedor
e soletro cada letra deste poema,
deste grande Senhor... :
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Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
*
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.
*
Fernando Pessoa