segunda-feira, maio 30, 2005

Porto de Abrigo

Em dias de plena escuridão
O meu corpo absolve-se no breu
De uma noite cerrada.
Espero por algo
E não sei de quê...ou por quem.
Nem sei se realmente espero
Ou se apenas prevaleço aqui,
Neste meu porto de abrigo
Que me acolhe com ternura.
Ai pensamentos embriagados,
Porque fazeis de mim
Uma penumbra deambulante?
E por que penso tanto
Se depois volto a pensar no que pensei,
Regressando à mesma rotina e
Abrigando-me no casulo
Ternurento deste meu porto?!

segunda-feira, maio 16, 2005

domingo, maio 15, 2005

Quando for grande, quero voltar a ser criança!

Quando somos crianças, os adultos tem por hábito fazer perguntas por vezes tão estranhas que às vezes ficamos somente a olhar para elas como se não fizessem parte deste mundo. Hum...
Lembranças tão boas.
Uma das perguntas de que vos falo, tem como resposta o título deste texto, ou seja, “O que queres ser quando fores grande?”. Esta pergunta fazia com que os meus olhos se revirassem atrevidamente e respondia, de uma forma menos complexa, como todas as crianças respondem: “quando for grande quero ser...grande; pediatra, para cuidar das crianças; veterinária, para cuidar dos animaizinhos; professora, para ensinar os meninos a ler e a escrever...etc. Tanta coisa.
Hoje em dia, tendo a certeza daquilo que quero ser e fazer, simplifico a minha resposta (sim, é normal ainda perguntarem o que quero fazer), e digo: “quando for grande”, quero voltar a ser criança.
Quero voltar a ser a criança que um dia fui, pois desde o momento em que crescemos, começamos a ver que mundo é mais confuso.
Tenho 21 anos e sou uma eterna criança , rejuvenescida todos os dias.
Sou uma adulta quando a vida assim me obriga, mas quando a criança dentro de mim sai, os dias são passados com mais alegria.
Por isso, meus caros leitores e minhas caras leitoras, deixemo-nos de tretas, vamos deixar a criança que temos dentro de nós sair, sem receios nem vergonhas. Vamos brincar e sorrir como fazem as crianças e sejamos adultos só quando precisamos de o ser, pois não há nada melhor que rir até doer a barriga e brincar até não poder mais.

domingo, maio 08, 2005

Por vezes...

Por vezes,
Escrever um poema
É tão difícil
Como engolir
Um bocado de tempo
Já meio perdido...
Outras vezes,
As palavras desabrocham
Como se escrevessem sozinhas
E que se vão desenvolvendo
Num fragmento de papel
Que por aí encontrei.
Mas disto tenho a certeza:
É tão bom poder
Juntar pequenas letras
E colocá-las
Num pequeno casulo
Para depois serem lidas
E compreendidas
Por quem quiser.

segunda-feira, maio 02, 2005


Esta é a força (mão), esta é a Alegria :) (photo by "tia babada"natalie) Posted by Hello