Queixa-se o ser
Que outrora achava ter meio mundo
A seus pés…
Teria pedido uma só noite
E teria abalado.
Mesmo que esse último beijo
Fosse o do adeusinho.
Disse-o vezes sem conta,
Amiudando tudo num só momento
E quando menos esperou
Deixou de o dizer mais rápido
Do que como tudo [isto] começou.
Brincam connosco, é o que é!
Pensam que por termos feito o mesmo
Não somos gente, não sentimos,
Que não nos corre sangue nas veias.
Sabem pouco, essas pessoas…
…pois em mim corre mais sangue
Do que alguma vez sonhara…
Não perdi o meu coração! Não!
Guardei-o na algibeira…
E guardou-o sim,
Deixando gente apaixonada,
Desamparando gente desvairada.
Mas nunca foliou,
Nunca fez malabarismos
Com o coração de ninguém.
Vive lado a lado com a sinceridade,
Conheço-o eu muito bem.
Agora perduro aqui,
Mas quando a lua se juntar ao mar,
Falece [quase] tudo.
Entretanto,
Vou considerando a melhor forma
De [te] esquecer!
E entre copo e outro,
Emergem-se as gargalhadas.
Lá ao fundo tocam-se
A lua eo mar...