Hoje preferi ficar só,
Ficar no meu amparo
E ver o mundo construir-se
Do lado de cá!
É um preferir momentâneo
De quem, por vezes,
Necessita tirar um descanso
Dos outros e de si próprio.
Este “só” é passageiro,
Pois abrevia-se
Num pequeno período de tempo.
É um necessitar de divagar pessoal,
É um querer respirar por si só
Num espaço que é só meu!
É um capricho de pensar
E passar logo, sem interrupções,
Para uma folha de papel
As ideias resultantes
Deste devaneio
Quase que ilustrado.
É uma vontade de desabafar
Com o céu e com o mar
Sem interferências para além
Da brisa transeunte
E dos cheiros que por ai afloram.
É um querer repousar
Por breves horas,
Um querer parar por breves segundos
A rotina de dias
Quase sempre iguais.
Parar e armazenar no ar
Novas ideias e novos caminhos a percorrer.
E depois a vontade
De regressar,
E é igualmente bom!
Hoje preferi assim,
Mas foi tão momentâneo
E soube-me tão bem.
(Texto e photo de natalie)
11 comentários:
Compreendo perfeitamente esse sentimento.Por muitas vezes prefiro a minha "sozinhês"...
Excelente texto!
Continua assim amiga.
Um beijo grande!
Como te compreendo...
Mas se pudesse, perpetuava os meus "sós momentâneos"
Bj
hummm,
foste atacada pelo blog spam..?
o texto tá fixe....e a foto tb =)
**
Belo texto... bem cm o poema! parece-me que estou a repetir a Mary mas de facto fiquei bastante agradado com a visita...
beijo
Lindo... o teu poema.
Muitas das vezes só encontramos, quando paramos.
Beijocas
hoje preferi visitar-te, apreciar este belo poema e transforma-lo em pedaços de qualquer coisa...
Gostei muito da tua poesia!
Fica bem...
Afinal, todo o poeta é introvertido, em maior ou menor grau.
O meu problema é que os meus "Sós momentâneos" nunca são tão momentâneos assim...
Nelsinho
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