Se finges ser quem és,
eu finjo o teu fingimento!
Finjo ser fingidora
Fingindo o fingido
Divago nesse teu mundo
E faço de conta,
como tu,
Que ainda existe o existido.
Neste meu acto de andar sem rumo,
Percorro os teus labirintos imaginários,
Saltando por entre nuvens inexistentes
Que desenhas,
E ninguém vê ou percebe
Que uso o imaginário
Desta tua loucura oca
Que finge ver aquilo que não existe
E que brinca com o fingido.
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